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Como escolher padrinhos de batismo para os meus filhos?

A escolha dos padrinhos vão além do fato de ser amigo, parente ou rico

Leia mais:Como escolher padrinhos de batismo para os meus filhos?“O santo batismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamos-nos membros de Cristo, e somos incorporados à Igreja e feitos participantes da sua missão: o batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra” (CIC § 1213).

Como escolher padrinhos de batismo para os meus filhos
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Veja o quanto é importante esse sacramento! O batismo torna a pessoa filha de Deus e ela passa a fazer parte da família de Jesus, que é a Igreja. O batizado se torna um membro ativo, uma testemunha que vive a missão de anunciar Cristo aos povos. Por isso, aqueles que serão escolhidos para acompanhar os batizados precisam ter algumas características importantes. Não basta ser alguém conhecido, amigo, parente, rico ou “uma pessoa boa que faz parte da minha história”, pode até trazer as caraterísticas citadas, mas vejamos o que o Código de Direito Canônico diz:

Cân. 872 – Ao batizando, enquanto possível, seja dado um padrinho, a quem cabe acompanhar o batizando adulto na iniciação cristã e, junto com os pais, apresentar ao batismo o batizando criança. Cabe também a ele ajudar que o batizado leve uma vida de acordo com o batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes.

Cân. 873 – Admite-se apenas um padrinho ou uma madrinha, ou também um padrinho e uma madrinha.

Cân. 874 – Para que alguém seja admitido para assumir o encargo de padrinho, é necessário que:
1º seja designado pelo próprio batizando, por seus pais ou por quem lhes faz as vezes, ou, na falta deles, pelo próprio pároco ou ministro, e tenha aptidão e intenção de cumprir esse encargo;
2º tenha completado dezesseis anos de idade, a não ser que outra idade tenha sido determinada pelo bispo diocesano ou pareça ao pároco ou ministro que se deva admitir uma exceção por justa causa;
3º seja católico, confirmado (seja crismado), já tenha recebido o sacramento da Eucaristia e leve uma vida de acordo com a fé e o encargo que vai assumir;
4º não se encontre atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada;
5º não seja pai nem mãe do batizando;
6º quem é batizado e pertence a uma comunidade eclesial não-católica só seja admitido junto com o padrinho católico, e apenas como testemunha do batismo;

O sacramento do batismo é tão importante, por isso o cuidado com aquele que vai apadrinhar o batizando. Costuma-se dizer que o padrinho ou a madrinha faz as vezes do pai ou da mãe. O que o pai e a mãe fazem ou deveriam fazer? Educar o filho na fé católica, no bons costumes, nos bons valores, deve educar para a responsabilidade e para a vida. O padrinho deve acompanhar o seu afilhado com a presença, com o bom testemunho de cristão, fazer as vezes dos pais ou auxiliar os pais em suas faltas.

Como é sério ser padrinho ou madrinha, não é verdade? Conforme o ensinamento da Igreja, a pessoa precisa viver o batismo, ou seja, ser católica, ser crismada e ter uma vida de comunhão eucarística. Uma pessoa assim está, provavelmente, inserida na vida da igreja paroquial, vai à Missa aos domingos, busca confissão periódica, é uma pessoa que busca, a todo custo, a santidade. Essa pessoa é santa? Não! Mas se percebe nela a sede de ser santa.


Texto por : Padre Marcio
Fonte: Canção Nova. Disponivel em: http://formacao.cancaonova.com/familia/educacao-de-filhos/como-escolher-padrinhos-de-batismo-para-os-meus-filhos-2/
Foto disponivel em: https://www.google.com.br/search?q=batismo&rlz=1C1PRFC_enBR646BR646&es_sm=93&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAWoVChMI8ZOdh6a2xwIVxJSQCh3dkQV7&biw=1024&bih=495#imgrc=L0o-gEVBM4hmAM%3A

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Festa do Padroeiro Bom Jesus

Leia mais:Festa do Padroeiro Bom Jesus

A Paróquia Bom Jesus da arquidiocese de Goiânia está em festa em comemoração ao seu padroeiro!

Este ano com o lema: "Como discípulos missionários do Bom Jesus queremos viver a Caridade!" somos todos convidados a viver a Caridade em nossa missão de Cristão!

Assim de 07 a 16 de Agosto você é nosso convidado especial para participar de nossa novena todos os dias às 19:30 com a santa missa (na Igreja Matriz Bom Jesus) e logo depois teremos eventos sociais em nosso salão paroquial com deliciosos cardápios e muita animação com músicas ambiente e Shows ao vivo!

Venha louvar ao Bom Jesus por todas as bençãos que recebeste!!!

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Imposição das mãos: para que serve? Eu também posso fazer isso?

Leia mais:Imposição das mãos: para que serve? Eu também posso fazer isso?Estender as mãos sobre a cabeça de uma pessoa ou sobre um objeto, na medida do possível com contato físico, é o gesto litúrgico mais comum na administração dos sacramentos, um dos mais ricos em significado.

Este gesto foi valorizado por Jesus e seu desejo era de que se mantivesse no tempo: "Estes sinais acompanharão os que creem: (...) imporão as mãos sobre os doentes e serão curados" (cf. Mc 16, 17-18). Portanto, esta possibilidade está ao alcance de todo aquele que crer.

O texto não diz que estes sinais acompanhariam somente os apóstolos. De fato, nos Atos dos Apóstolos (9, 17), vemos Ananias, um simples fiel, impondo suas mãos sobre Saulo para que se recuperasse da cegueira e ficasse cheio do Espírito Santo.

Uma das funções deste gesto hoje é servir de ponte para que Jesus transfira seu amor e sua compaixão.

Os apóstolos o utilizaram sobretudo para comunicar o dom do Espírito Santo, e a Igreja também o usa na administração de todos os sacramentos.

Do ponto de vista sacramental, quem tem o poder de impor as mãos é somente o ministro ordenado (sacerdote, bispo), que tem a potestade de Cristo.

Mas fora dos sacramentos, todos os fiéis podem impor suas mãos, para abençoar, pedir a intercessão de Deus, pedir a cura de um doente ou a presença do Espírito Santo em alguma pessoa.

Impor as mãos é permitir que o Senhor que use nossas mãos como um meio especial de contato para a bênção. É o poder de Deus que se reflete fisicamente (cf. Romanos 1, 20).

Este gesto não se limita apenas à ação de um superior sobre um inferior, como de pai para filho, por exemplo. Os "iguais" também podem usar este dom, por exemplo, os esposos entre si. E também de inferior a superior, como quando o Papa Francisco, em sua visita à Croácia, quis que um padre que foi torturado lhe impusesse as mãos.

Infelizmente, esta ação é pouco usada por sacerdotes e fiéis. Digo "infelizmente" porque onde a Igreja deixa um vazio, tal vazio é logo preenchido por outras ofertas "pseudoespirituais".

A imposição das mãos pode ser considerada como um sacramental e pode ser administrada por leigos (cân 1168, SC 79). É lícito que um fiel reze por outro com este gesto de intercessão. Não há razão alguma para proibi-lo, nem perigo algum em fazê-lo. Mas a fé de quem impõe as mãos é importante para sua eficácia.

Recomendações ao fazer a imposição das mãos

1. Pureza de intenção: pedir que Jesus aja através de você.

2. Fazer o gesto sem solenidade, sem buscar protagonismo, e sim com simplicidade.

3. Dar exemplo de vida cristã e entrega sincera a Deus.

4. A imposição das mãos deve conduzir aos sacramentos e a uma melhor e mais autêntica vida eclesial. Não é um substituto dos sacramentos.

5. Não usar o gesto em ninguém se que negue a recebê-lo.

6. Conhecer a pessoa a quem se vai impor as mãos (cf. 1 Timóteo 3, 1-13; Tito 1, 5-16).

7. Não tirar o caráter cristão e sagrado deste gesto, misturando-o com coisas esotéricas ou nada semelhante. Nem imitar estilos de fora da Igreja Católica.

8. Quanto às missas de cura, é preciso recordar que todas as missas, de cura ou não, são santas e também curam. Não se pode aceitar que os fiéis vão somente a missas de cura, e não frequentem a missa dominical em sua paróquia.

9. Recordar que impor as mãos não confere mais poder à oração, porque se pode orar por uma pessoa igualmente, com igual ou até maior eficácia, estando longe dela.

10. Este gesto, quando feito por um fiel, deve ser feito em silêncio; não convém fazer orações em voz alta neste momento, para não dar a entender que a pessoa que impõe as mãos tem algum poder extraordinário

 

Texto por: Pe. Henry Vargas Holguín
Fonte: Aleteia - Disponivel em: http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/imposicao-das-maos-para-que-serve-eu-tambem-posso-fazer-isso-5210646425632768
Foto disponivel em:http://www.ivanjareka.zupa.hr/2012/02/7-nedjelja-kroz-godinu-b/

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5 virtudes de São José que todo homem deveria ter

Leia mais:5 virtudes de São José que todo homem deveria terA vida dos santos precisa ser para nós como um livro vivo, no qual lemos as virtudes que têm sua fonte no próprio Cristo

Pelo menos, este é o objetivo da Igreja quando se canoniza alguém: dizer aos cristãos que a santidade é possível e propor um caminho para ajudá-los a chegar a este propósito, fim de todo homem, criado à imagem e semelhança de Deus. Trata-se de vidas que se permitiram ser modeladas pela graça, a tal ponto que chegam a ser um anúncio da santidade de Deus mesmo. Neste mês de março, a Igreja nos propõe celebrarmos a solenidade de São José, pai adotivo de Jesus. Quais poderiam ser então as virtudes vividas por José, as quais todos os homens são chamados a imitar? Esta é uma tarefa um tanto quanto árdua, pois sua figura é marcada pelo escondimento e pela discrição.

5 virtudes de são josé que todo homem deveria ter

O Catecismo da Igreja Católica diz que “a pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem” (CIC 1804). E o bem não poderia ser outra coisa senão a própria vontade de Deus. Ora, vemos no Evangelho segundo Mateus que José foi dócil a essa vontade. E nessa docilidade, vemos uma manifestação da virtude da fé, pois por meio dela, “o homem livremente se entrega todo a Deus” (CIC 1814). “Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.” (Mt 1,24). Na busca de fazer sempre a vontade do Pai, podemos vislumbrar também em José a virtude da prudência, dado que esta « dispõe a razão prática a discernir, em qualquer circunstância, nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para realizá-los » (CIC 1806). Pois, afinal de contas, onde poderia estar nosso bem verdadeiro senão na prática da vontade de Deus?

Neste mesmo Evangelho, vemos uma outra virtude em São José: ele era um homem justo. O texto bíblico o diz explicitamente (cf. Mt 1,19). Este termo, dentro do contexto bíblico, vai muito além do significado de justiça que temos em nossas sociedades contemporâneas. Ele exprime a ideia de alguém que é fiel, «que observa a lei». E esta fidelidade à lei, esta observância gera, por consequência, uma retidão no agir, seja para com Deus, seja para com os homens. Vemos, então, a virtude da justiça : « A justiça é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido » (CIC 1807). Em sua vida, diante daquilo que Deus lhe pedia, José não poderia lhe dar outra a não ser a realização de sua santa vontade.

Podemos também afirmar que São José tinha a virtude da fortaleza, uma das quatro virtudes cardeais. Pois, a fortaleza consiste em tornar o homem capaz de ter «segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do Bem» (CIC 1808). E diante do que José viveu com Maria, antes do nascimento de Jesus, a procura de um lugar para que ela desse à luz, e depois fugindo da perseguição de Herodes, sem a virtude da fortaleza, talvez José não tivesse suportado a pressão das dificuldades exteriores. Essa virtude também o ajudou a permanecer na procura deste Bem, ou seja, da vontade de Deus que lhe havia sido claramente manifestada.

Por fim, José foi aquele que viveu a virtude do amor. Sem ela, ele não teria assumido viver a vontade de Deus como ela se lhe apresentou. « A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos, por amor a Deus » (CIC 1822). Ao amarmos o Senhor, amamos igualmente Sua vontade e assumimos firmemente todas as consequências que lhe são vinculadas. Desta maneira, podemos ver na vida de São José, mesmo que contada tão brevemente pelos evangelhos, a presença deste movimento de amor que o levou a amar a Deus até as últimas consequências.

 

Texto por: André Botelho
Fonte: Canção Nova - Disponivel em: http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/devocao/cinco-virtudes-de-sao-jose-que-todo-homem-deveria-ter/
Foto disponivel em: http://oanunciador.com/novenas/especial-sao-jose/

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Papa Francisco: família, escola de humanidade que salva da barbárie

Leia mais:Papa Francisco: família, escola de humanidade que salva da barbárieO Papa Francisco falou hoje, em sua catequese aos peregrinos, da vulnerabilidade e das provações de muitas famílias.

Uma das grandes dificuldades é a pobreza, agravada ainda mais pelas guerras, que atingem principalmente a população civil, as famílias. Para Francisco, a guerra é a “mãe de todas as pobrezas e empobrece as famílias. É predadora de vidas e de almas”.

Nova ética

“É quase um milagre que, em meio a tanta pobreza, famílias continuem sendo formadas, mantendo inclusive relações humanas tão especiais. Deveríamos nos ajoelhar diante destas famílias que são uma verdadeira escola de humanidade que salva a sociedade da barbárie”, considerou Francisco, pedindo aos responsáveis pela vida pública “uma nova ética civil” para regulamentar as relações sociais.

Prosseguindo a catequese, o Papa denunciou a contradição entre as políticas econômicas e a família. “O trabalho da família é imenso e não é contabilizado nos balanços... nem reconhecido” disse, completando que “a formação interior das pessoas e a circulação social dos afetos têm justamente ali seu alicerce. Se ele for derrubado, tudo cai”.

Não só de pão...

“E não é só questão de pão! Falamos de trabalho, de instrução, de saúde. Quando vemos imagens de crianças desnutridas e doentes em tantos lugares do mundo nós nos comovemos muito. E o mesmo acontece ao vermos o olhar de crianças carentes de tudo, quando mostram com orgulho seu lápis e caderno, admirando com amor seu professor ou professora!... As crianças sabem que o homem não vive só de pão; as crianças querem amor!”.

Francisco lembrou que nós cristãos devemos estar sempre mais próximos das famílias que vivem na pobreza. “A miséria social atinge a família e por vezes a destrói. A falta ou a perda do trabalho, ou sua precariedade, incidem fortemente na vida familiar, colocando relacionamentos à dura prova”, advertiu.

Periferias existenciais

Sobre a cotidianidade das famílias, o Pontífice citou as condições de vida em bairros periféricos, os problemas ligados à moradia e aos transportes, a escassez de serviços sociais, médicos e escolares. Segundo ele, estas dificuldades materiais se somam os danos causados por modelos estereotipados de famílias passados pela mídia baseados no consumismo e no culto das aparências, que influenciam as camadas sociais mais pobres e incrementam a desagregação das relações familiares.

Terminando a catequese, Francisco convidou a Igreja, que é mãe, a não se esquecer do drama de seus filhos. “Ela também deve ser pobre para ser fecunda e responder a tanta miséria. Uma Igreja pobre é uma Igreja que pratica a simplicidade voluntária em sua vida – em suas instituições e no estilo de vida de seus membros – para abater todos os muros de separação, principalmente dos pobres”.

Oração especial

O Papa pediu ação, mas também oração: “Rezemos intensamente para ajudarmos nossas famílias cristãs a serem protagonistas desta revolução tão necessária! E não nos esqueçamos que o juízo dos carentes, dos pequeninos e dos pobres antecipa o juízo de Deus”.

Antes de passar às saudações aos grupos de várias línguas, o Pontífice convidou todos a meditar o texto da Bíblia, do Eclesiástico, pensando nas famílias que vivem na provação da miséria:

“Filho, não negues esmola ao pobre, nem dele desvies os olhos.
Não desprezes o que tem fome, não irrites o pobre em sua indigência.
Não aflijas o coração do infeliz, não recuses tua esmola àquele que está na miséria;
não rejeites o pedido do aflito, não desvies o rosto do pobre.
Não desvies os olhos do indigente, para que ele não se zangue”.

Fonte: Rádio Vaticano - Diponivel em: http://www.aleteia.org/pt/religiao/conteudo-agregado/papa-francisco-familia-escola-de-humanidade-que-salva-a-humanidade-da-barbarie-5890034905382912

Foto por: ANSA - Disponivel em: http://media02.radiovaticana.va/photo/2015/03/23/ANSA769464_Articolo.jpg