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DIA NACIONAL DO CRISTÃO LEIGO E LEIGA

Leia mais:DIA NACIONAL DO CRISTÃO LEIGO E LEIGANa “Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo”, celebramos, a cada ano, o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas.

Até a década de sessenta do século passado, nesta solenidade, a Ação Católica promovia a festa dos leigos com confraternizações, encontros, celebrações e, principalmente, renovação das promessas batismais.

O Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB, em sua X Assembleia Geral, em 1991, decidiu celebrar essa data comemorativa em continuidade com que fazia a Ação Católica, na perspectiva da participação dos leigos e leigas na construção do Reino. Portanto, de 1991 para cá, a Igreja do Brasil vem celebrando esse dia com reflexão, celebrações e confraternização nos regionais, dioceses, paróquias, movimentos, associações laicais e comunidades.

Neste ano, tendo como referência o Documento Estudos da CNBB, 107 – “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo”, e a vivência celebrativa dos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II, temos refletido sobre a vocação laical e o nosso papel fundamental como membros do Povo de Deus e protagonistas da evangelização e da promoção humana.

A vocação do leigo e da leiga é sal que dá sabor, é fermento que faz crescer a massa e soma “com todos os cidadãos de boa vontade, na construção da cidadania para todos”. (CNBB, 107 n. 58)

Como sujeito eclesial ativo na vida pessoal, nos trabalhos e nas lutas do dia-a-dia, com uma identidade própria e exercendo-a em toda sua grandeza, o leigo e a leiga assumem sua missão sem limites e sem fronteiras, como “Igreja em saída”, desenvolvendo sua vocação no “mundo vasto e complicado da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos meios de comunicação social e ainda, outras realidades abertas para a evangelização como sejam o amor, a família, a educação das crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento.” (EN, 70)

Como sujeitos eclesiais, participam ativamente da vida da IGREJA, sendo testemunhas fiéis de Cristo Rei, cumprindo a missão no MUNDO, como homens e mulheres construtores do REINO.

Fonte: CNBB

Diponivel em: http://www.cnbb.org.br/comissoes-episcopais-1/laicato/setor-leigos/15365-clnb-envia-mensagem-para-o-dia-nacional-do-leigo. acesso em: 18/11/2014.

Foto: https://www.google.com.br/search?q=leigo&client=firefox-a&hs=j13&rls=org.mozilla

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Os pecados dos outros são maiores que o meu?

Leia mais:Os pecados dos outros são maiores que o meu?O Senhor disse a Caim: “Onde está seu irmão Abel?” – Caim respondeu: “Não sei! Sou porventura eu o guarda do meu irmão?” (Gn 4,9). Esse diálogo de Deus com Caim marca uma das narrações mais dramáticas da Bíblia. Em poucos versículos, em que é narrado o primeiro homicídio da história humana, podemos conhecer o triste fim de Abel e a indiferença de seu irmão Caim.

Talvez fiquemos chocados diante de tal crueldade, mas pode ser que estejamos seguindo fielmente os passos de Caim nos dias atuais. Se Deus lhe perguntar, agora, onde está seu irmão, você saberia Lhe dizer? Como você reage diante dos pecados dos outros? Provavelmente, veio à sua mente algumas pessoas bem próximas, mas e o seu vizinho? E aquela pessoa que não gosta de você? Também o que participava do grupo de oração e não veio mais, onde ele está? E a prostituta que fica na esquina da avenida, como ela está?

Diante de várias pessoas que deixaram a Igreja ou que nunca entraram em uma, nós podemos declarar: “O que posso fazer? Não sou responsável por essa pessoa”. Respondemos igual a Caim: “Acaso sou eu seu guarda?”.

E quando olhamos um drogado na rua, louvamos a Deus: “Obrigado, Senhor, por me livrar de estar ali”, “Senhor, eu Lhe agradeço por eu não estar perdido nas baladas e nas perversões do mundo”. Vejamos uma parábola de Jesus: “O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: ‘Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros’. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!’. Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro” (Lc 18,11-14).

Muitas vezes, diante do pecado do nosso próximo, nossa postura é condenar, querendo assumir o papel de Deus. Nessa reflexão, quero questionar: os pecados dos outros são maiores que o meu? Será que a luta que travo para não errar não é a mesma luta do outro?

Fazemos do defeito das pessoas assunto de nossas conversas, comentamos e queremos encontrar soluções para a vida alheia, mas não procuramos a pessoa para lhe dizer onde está errando. Nos desculpamos de boas intenções para fomentar julgamentos e difamar, e nos esquecemos de que Deus nos constitui guarda do outro.

O que é ser guarda? “Pessoa incumbida de vigiar ou guardar alguma coisa ou alguém.” Vigiar é também proteger, é zelar por ele, manter o olhar sobre a pessoa, defendê-la e ajudá-la. Mas como temos realizado a missão de ser guarda do nosso próximo? Onde e como está o seu irmão?

Quantas vezes nós mesmos vivemos a experiência de saber que falaram algo sobre nós e ficamos chateados, pois não é nada agradável saber que as pessoas comentam sem nem mesmo saber a nossa realidade! Mas não temos a mesma postura quando é para falar dos outros. Jesus também nos ensina: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12).

A ação do nosso irmão não é o bastante para constatar a intenção dele. Só existe uma maneira de ter certeza sobre o que o outro quis realmente: perguntando a ele. Em vez de sair por aí espalhando como tal pessoa agiu, Deus nos pede que a procuremos e, como um irmão que quer guardar, falemos para ele de sua atitude com caridade e desejo de levá-lo ao céu.

Peçamos a Deus a graça de um coração caridoso, pois, muitas vezes, as pessoas só precisam de alguém que cuide para que possam melhorar suas ações. Matemos em nós toda fofoca, murmuração e condenação, e procuremos amar o outro concretamente.


Fonte: Canção Nova

Diponivel em: http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/vida-de-oracao/como-voce-reage-diante-do-pecado-do-outro/ acesso em: 18/11/2014.

Foto: http://1.bp.blogspot.com/-QiX0ek_XrVA/TpIAiBa7wyI/AAAAAAAABE4/vskKPm1X7pY/s1600/intolerancia.jpg

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Realmente precisamos fazer parte de uma comunidade para viver a fé?

A Igreja não é uma massa, mas uma comunidade formada por pessoas identificáveis, que viveram a experiência da intimidade com Jesus


Leia mais:Realmente precisamos fazer parte de uma comunidade para viver a fé?Confessar a fé não é um assunto meramente racional. Ficar em pé todo domingo na Missa e recitar o Credo quase mecanicamente não nos torna realmente pessoas de fé, muito menos cristãos. O Credo é apenas o resumo das verdades reveladas contidas no Evangelho e transmitidas por meio dos apóstolos. Mas a adesão à fé não se dá somente por meio do consentimento da razão, e sim também pela possibilidade existencial de reverenciar, com a nossa vontade, o que Deus nos pede.
 
A fé de Abraão, Isaac, Jacó, Moisés, Maria, entre outros, os levou sobretudo a uma resposta efetiva, que lhes permitiu uma ação positiva do querer de Deus. Abraão, idoso, caminhou rumo à terra prometida, acreditando na promessa; Moisés foi ao Egito, temeroso pelo seu passado, resgatar o povo oprimido; Maria disse o seu “Faça-se” ao anjo do Senhor. Essas pessoas agiram, movidas pela fé.
 
A fé é uma ação, e não a simples passividade de aceitar o que nos é dito e reverenciar os dogmas revelados por Deus. “Guarda na mente e no coração”, recorda o livro do Deuteronômio, ou seja, no raciocínio, mas também na vontade, que envolve o empenho em fazer aquilo que se sabe.
 
Uma fé puramente racional traz outro perigo: sua confissão massificada. “Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?”, pergunta o padre na celebração sacramental. “Sim, cremos”, respondemos.
 
Este “cremos”, que poderia expressar o sentir da Igreja, pode também camuflar todos aqueles que, sem ser realmente cristãos católicos, deixam-se levar por uma resposta que é solicitada pelo rito. Não existe fé “em massa”. De fato, Jesus nunca se relacionou com massas, mas com pessoas concretas que faziam parte de uma comunidade. Independente do fato de sermos um povo, um rebanho ou uma videira, cada um de nós tem um nome próprio que Jesus conhece, letra por letra; e quando se dirige a nós, Ele o faz de maneira particular.
 
As massas costumam ser emotivas e manipuláveis – portanto, podem mudar com facilidade. A mesma massa que proclamou Jesus como “Bendito de Deus, filho de Davi” no domingo de ramos foi a que gritou “Crucifica-o!” alguns dias depois, quando o julgavam. Como passar de um comportamento a outro em tão pouco tempo? Isso não se deve à decepção pela pessoa de Jesus, mas pela facilidade com que as pessoas podem mudar de atitude em meio a uma massa que grita e se agita. As massas costumam arrastar quem não sabe o que quer.
 
A fé é essencial, mas precisa da adesão pessoal. Não podemos viver da fé dos nossos avós ou dos nossos pais; é necessária uma confissão pessoal e a aceitação da pessoa de Jesus, de maneira livre e consciente. A fé exige a resposta e o “sim” de cada um de nós frente a Deus. A fé das massas vive de suposições, e é por isso que se tende a incluir no grupo aqueles que parecem ser, mas não são realmente. De fato, Judas Iscariotes parecia seguir Jesus, mas, no final, mostrou que seu coração não estava com Ele.
 
A graça recebida no Batismo precisa ser renovada permanentemente, por meio dos demais sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia; isso permite dar o salto da razão que aceita à vontade que executa.
 
Dessa maneira, a Igreja deixará de ser uma massa enorme e se tornará uma comunidade formada por pessoas identificáveis, que viveram a experiência da intimidade com Jesus e não o concebem como um simples legislador, mas como alguém que é capaz de gerar um novo jeito de ser, de agir, de viver. A fé não exige somente uma identidade, mas também um comportamento. Não podemos apenas parecer: precisamos ser.
 
A fé da Igreja é a fé de Pedro, que confessou Jesus como o Messias, o Filho do Deus vivo. Tal confissão o levou a entregar sua vida por Jesus. Esta é a fé que convence, que inquieta e arrasta os outros. O ódio que muitos têm com relação aos católicos talvez venha do fato de nos verem somente como emissários de proibições e castradores dos anseios humanos. Jesus é uma experiência de vida, é uma notícia. Jesus é a Boa Notícia.


Fonte: aleteia

Diponivel em: http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/realmente-precisamos-fazer-parte-de-uma-comunidade-para-viver-a-fe-5864559873097728. acesso em: 18/11/2014.

Foto: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Focdsprovinciasaojose.blogspot.com%2F2012%2F09%2Fnormal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html&h=0&w=0&tbnid=3PqGEDapoNTNlM&zoom=1&tbnh=225&tbnw=225&docid=xKubxZZc92Y_VM&tbm=isch&client=firefox-a&ei=HTFrVKubB8WngwTrlYP4DQ&ved=0CAcQsCUoAQ

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Entenda por que o demônio gosta da letra "D"

Para vencer um inimigo, é preciso conhecê-lo. Nos exércitos, sabem disso muito bem, e por isso enviam espias ao lado oposto. Averiguam a quantidade de soldados, as armas que usam, suas fraquezas, suas técnicas de ataque.
 

Leia mais:Entenda por que o demônio gosta da letra

O demônio utiliza esta estratégia. Ele nos conhece bem. Ficou nos espiando durante muitos anos. Conhece nossas fraquezas, mas nós sabemos pouco sobre ele. Mal compreendemos o que ele é capaz de fazer. Nem imaginamos o tamanho da sua crueldade, seu ódio profundo, seu desprezo pela humanidade e por tudo o que foi criado por Deus.
 

Suas artimanhas para fazer-nos pecar são muitas e ele nunca desanima nem dorme. Alegra-se quando prejudicamos o próximo ou caímos em pecado grave. Não suporta que oremos ou busquemos Deus.
 
Conta-se de um mosteiro no qual os monges costumavam rezar às tardes. Um dia, enquanto oravam, começou um incêndio na plantação. Da janela, viam-se as línguas de fogo consumindo tudo. Um deles compreendeu o que acontecia e disse aos outros: "Continuemos rezando, irmãos, que não vai acontecer nada". Quando acabaram de orar, saíram ao campo e encontraram sua plantação intacta.
 
Abra os jornais cada dia e veja como o diabo age no nosso mundo. Nós o deixamos agir como se ele nem existisse. Costumo chamar suas ações de "dês" do demônio. Ele semeia nossas almas com esses "dês", como o joio da parábola.
 
Com quanta facilidade ele nos tira:
 
- O entusiasmo, semeando desilusão.
 
- A confiança, com desconfiança.
 
- O ânimo, com desânimo.
 
- A honestidade, com desonestidade.
 
- O amor, com desamor.
 
Estamos chamados a ser felizes e viver uma eternidade maravilhosa.
 
O demônio não tem poder sobre quem é obediente. Não suporta quando você é misericordioso e ora com o coração. Nesses momentos, ele mantém distância, fica à espreita. Foge quando você se aproxima dos sacramentos. Deixa-o tranquilo quando você invoca Maria. E se afasta quando você é humilde e sincero.
 
Penso que, no final, seu porto seguro sempre será: viver na presença de Deus. Eu já me perguntei muitas vezes como conseguir isso. Como nós, simples vasos de barro, podemos conter um Deus todo-poderoso e eterno? É uma ideia fascinante.
 
Hoje, durante a Missa, pedi luz a Deus, pois queria entender isso e, de repente, tudo me pareceu tão claro e simples... Em Deus, todas as coisas são simples. Nós, em geral, as complicamos. A resposta sempre esteve perto, ao nosso alcance, nestas palavras de Jesus: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada" (João 14, 23). Foi incrível! De repente, tudo fazia sentido.
 
Conheci muitas pessoas que, um bom dia, decidiram mudar de vida. Queriam investir sua vida em algo grande. Começaram a descobrir o Evangelho. Com certeza você conhece alguém assim. É muito fácil encontrar essas pessoas. E elas têm 3 coisas em comum:
 
1. Reconhecem-se amadas por Deus ("meu Pai o amará").
 
2. São felizes ("nós viremos a ele").
 
3. Não se trocariam por ninguém ("nele faremos nossa morada").
 
Se eles conseguiram, nós também podemos. Chegou a hora de acabar com esses "dês" em nossas vidas e voltar a começar, ao amparo de Deus.


Fonte: aleteia

Diponivel em: www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/artigo/demonio-gosta-da-letra-d-5856904941142016. acesso em: 15/11/2014.

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Papa Francisco Fala sobre os "Cristãos Pagãos"

Leia mais:Papa Francisco Fala sobre os Ainda hoje existem “cristãos pagãos” que se comportam como inimigos da Cruz de Cristo. Esta foi a advertência de Francisco na missa matutina celebrada na Casa Santa Marta. O Papa afirmou que devemos evitar as tentações da mundanidade que nos levam à ruína.

Francisco se inspirou nas palavras de São Paulo aos filipenses e falou sobre os dois grupos de cristãos que ainda existem hoje, como naquela época: “os que persistem na fé e os que se comportam como inimigos. Os dois grupos estavam na Igreja, iam à missa aos domingos, louvavam o Senhor, se diziam ‘cristãos’. Qual era, então, a diferença? Os segundos se comportavam como inimigos da Cruz!”.

“Eram cristãos mundanos, de nome, com duas ou três coisas cristãs, mas nada mais. Cristãos pagãos, com nome cristão, mas vida pagã, ou seja, pagãos com duas pinceladas de verniz cristã, para parecerem cristãos”:

“Ainda hoje existem muitos! E nós também temos que estar atentos para não incorrermos no caminho dos cristãos pagãos, cristãos de aspecto. E a tentação de se acostumar com a mediocridade é uma ruína, porque o coração vai amornando... e aos mornos, o Senhor diz uma palavra forte: “Você é morno e eu estou a ponto de vomitá-lo da minha boca”. É muito forte! São inimigos da Cruz de Cristo. Tomam o nome, mas não seguem as exigências da vida cristã”.

O Papa prosseguiu explicando que Paulo falava da “cidadania” dos cristãos. “A nossa cidadania está nos céus, somos cidadãos do céu. A deles é terrena. São cidadãos do mundo, com o sobrenome mundano. Cuidado com eles! – advertiu. Francisco observou que todos, inclusive ele mesmo, devemos nos perguntar: “Temos alguma coisa deles. Há algo mundano dentro de mim? Algo de pagão?”.

“Eu gosto de me vangloriar? Eu gosto do dinheiro? Eu gosto do orgulho, da soberba? Onde estão as minhas raízes, ou melhor, de onde sou cidadão? No céu ou na terra? No mundo ou no espírito mundano? A nossa cidadania está nos céus e de lá esperamos, como Salvador, o Senhor Jesus Cristo. E a deles? O destino final deles será a perdição! Estes cristãos de fachada terminarão mal… Mas vejam o final: para aonde leva aquela cidadania que você tem no seu coração? Aquela mundana leva à ruína, aquela da Cruz de Cristo ao encontro com Ele”.

Assim o Papa indicou alguns sinais que estão no coração e que demonstram que se está “escorregando em direção à mundanidade”. “Se amas ou és apegado ao dinheiro, à vaidade e ao orgulho – advertiu o Papa – irás pelo caminho ruim”. Se, ao contrário, prosseguiu Francisco – “você procura amar a Deus e servir aos irmãos, se você é dócil, se você é humilde, se você serve aos outros, irá pela estrada boa. A sua cidadania é boa: é do céu”! A outra, ao contrário, “é uma cidadania que provocará o mal”. E Jesus, recordou o Papa, pedia tanto ao Pai que salvasse os seus discípulos “do espírito do mundo, desta mundanidade, que leva à perdição”. O Papa então, inspirado no evangelho do dia sobre a parábola do administrador infiel que engana o seu senhor, prosseguiu:

“Como este administrador narrado pelo Evangelho chega ao ponto de enganar, de roubar ao seu Senhor? Como chegou a esse ponto, do dia pra noite? Não! Pouco a pouco! Um dia um suborno aqui, outro dia uma propina de lá e, deste jeito, aos poucos, chega-se à corrupção. O caminho da mundanidade destes inimigos da Cruz de Cristo é assim, leva à corrupção! E, enfim, termina como este homem, não? Roubando abertamente...”.

O Papa retomou, em seguida, as palavras de Paulo que pede que se permaneça “firmes no Senhor” não permitindo que o coração fraqueje e “termine no nada, na corrupção”. “É uma boa graça de se pedir esta – disse – permanecer firmes no Senhor. Contém toda a salvação, aí acontecerá a transfiguração em glória. “Firmes no Senhor – concluiu – e no exemplo da Cruz de Cristo: com humildade, pobreza, docilidade, serviço aos outros, adoração e oração”.

Fonte: Rádio Vaticano